Crítica | Velozes e Furiosos 8
Filmes de ação hoje em dia sempre são marcados apenas por explosões e grandes cenas de coisas caindo do céu. Já na franquia de Velozes e Furiosos vemos a mesma situação, só que com carros voando e explosões que não fazem sentido algum. Já vemos essa situação de três filmes para cá, onde efeitos visuais e práticos são usados 85% no longa e não sentimos mais intimidade por personagem algum, estando tanto tempo nas telas e cansando o público.
Velozes e Furiosos está de volta com seu oitavo filme, onde uma guerra de família está acontecendo, chega a parecer uma versão ruim de O Poderoso Chefão e Balto com suas corridas no gelo com um tanque - já que nada é impossível no mundo de Velozes e Furiosos.
Com F. Gary Gray na direção, mesmo colocando coisas impossíveis no filme, temos os diálogos que fazem a trama andar e os bons personagens de Dwayne Johnson e Jason Statham, mas pecam muito na hora de montar uma subtrama transformando Vin Diesel em um vilão, lhe dando a única cena boa do longa é quando seu carro se encontra em um cabo de guerra – transformando uma cena impossível em algo muito bom de assistir.
A atuação que muitos esperavam era de Charlize Theron, que acaba sendo fraca e que não encontra equilíbrio algum durante suas cenas. A melhor coisa que é colocada em Velozes 8 são as referencias, como quando The Rock é chamado de Hércules - personagem de seu filme de 2014 – e pegando coisas dá vida real e colocando em alguns personagens – como Helen Mirren e o tapa de Stathan.
Velozes e Furiosos 8 têm seus momentos bacanas e grandes falhas, mas pelo que parece hoje em dia eles já não ligam mais para o impossível, mas sim a ação que pode ser feita, carros voando, andando no gelo e explosões, que fazem até hoje os fãs irem ao cinema assistir, e que Vin Diesel não vai largar tão fácil assim o osso dessa franquia que até hoje é uma das maiores, mesmo sendo exagerado e que é possível dar uma chance que seja.
Nota: 2|5