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Crítica | Power Rangers


Em Hollywood hoje é muito comum fazer adaptações, remakes e continuações de filmes que foram produzidos à um tempo. E com Power Ranger não foi diferente, mas o que o diferencia dos outros é sua excelência na execução no retorno dos heróis, já que o tom da história é quem pode definir a qualidade do longa.

Dean Israelite consegue unir bem os elementos de antigamente, mas sem fazer nenhum tipo de cópia, fazendo algo único, onde não só vemos os personagens se ¨os escolhidos¨, mas com um foco muito adolescente, onde cada um está se descobrindo e descendo ao decorrer da trama.

No longa conhecemos Jason (Dacre Montgomery), Kimberly (Naomi Scott), Zack (Ludi Lin), Trini (Becky G) e Billy (RJ Cyler), que juntos vão explorar uma mina de ouro misteriosa, mas acabam encontrando algo que mudam suas vidas. Isso não só acaba unindo os cinco, mas também os fazem encontrar muitas coisas em comum.

Israelite consegue mostrar muito bem a questão do bullying e homossexualidade na trama, e ao mesmo tempo contar toda a mitologia dos Rangers, contando de uma forma dinâmica e simples, que não fica largado para o público. E também entendemos a conexão entre Zordon (Bryan Cranston) e a vilã Rita Repulsa (Elizabeth Banks). E uma das tacadas de mestre é como os jovens para se transformarem realmente nos Rangers precisam criar um vínculo verdadeiro de amizade, deixando todas as inseguranças para trás, e que dará força para eles, e que também é o momento do fan service entrar em ação para os mais velhos sentem a nostalgia.

O que acaba pecando muito no filme são partes de cenas de ação, que acabam sendo mal construídas e nos momentos que vemos os Zords em cena - talvez sendo em questão o baixo orçamento ou pouca vontade de se aprofundar em coisas que seriam essenciais também para o longa.

Mesmo com alguns pequenos erros, Power Rangers consegue atingir o que foi prometido em trailers e divulgação, onde não só vemos uma releitura moderna, mas uma história incrível sobre as origens.

Nota: 4/5

HOLANDÊSVOADOR

Embarcando no cinema

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