Crítica | Punho de Ferro - 1ª Temporada
A série do Punho de Ferro em parceria com a Marvel e a Netflix era uma das mais prometidas para este ano, onde o último herói seria apresentado, completando o time dos Defensores - composto por Jessica Jones, Luke Cage e Demolidor. Nós apresentando cada um em sua própria série, vemos qual será o papel de cada um no grupo, entendo como eles se completam.
Até aí todos atingiram suas metas, mostrando suas habilidades e defeitos. Já na trama que nos introduz a vida de Danny Rand (Finn Jones), mostrando um ar mais mistico de seus poderes e seu aprendizado no Himalaia - após ser resgatado por monges, da queda do avião que o deixou vivo, mas matou seus pais - sentimos falta daquilo que traria brilho à série, o misticismo.
Já ficamos cansados de ver um herói que luta por vingança pela morte de seus pais - como sempre apresentam na história do Batman - , e como todos os outros achamos que seria diferente, mas pelo jeito fomos enganados. A trama acaba focando na tristeza do personagem, que retorna para Nova York buscando vingar a morte de seus pais, invés de nos presentear com incríveis lutas marciais e vilões poderosos.
É de certa forma compreensível que Danny não mostre tudo para o público, já que ainda não completou seu treinamento e tem muito para aprender - sendo o ¨juvenil¨ dos Defensores, e que tem muito para aprender. E talvez seja por isso que não vemos tanto seu punho brilhante em ação como deveria. Sendo também uma grande falha na apresentação de vilões, já que não tem um nemesis definido para Danny, sempre mudando, o que acaba sendo muito confuso para a trama, deixando praticamente sem um objetivo definido.
No final das contas, Punho de Ferro mesmo que com uma trama solo fraca, possa ser uma boa adição ao grupo dos Defensores, já que ambos se completam por seus conhecimentos e defeitos, Danny pode acabar surpreendendo no conjunto e mostrando que sua série solo não é quem iria definir seus
poderes e personalidades.
Nota: 2,5/5