Crítica | Jackie
A tragédia ocorrida com o presidente John F. Kennedy em 1963 foi uma das mais importantes já transmitidas na história, e vemos muitos filmes e documentários que falam sobre este grave ocorrido. Mas como será que era e ficou sua esposa Jacqueline Kennedy após esta grande tragédia?. Ela era um grande exemplo na mídia, boa esposa, mãe e também ajudava o povo, e ninguém melhor que Natalie Portman para interpreta-la em Jackie, e nos contar um pouco de sua história.
Jackie conta o depois do ocorrido com Kennedy e como foi para Jacqueline (Natalie Portman) este período de transição – de casada e primeira dama, para viúva. Com a direção de Pablo Larraín (diretor de No), com seu primeiro projeto na língua inglesa, e como ele sabe mostrar sentimentos e acontecimentos do ambiente com a câmera. Focando sempre a câmera no rosto de Portman, sentimos a tristeza e o drama de ter que cuidar de toda a situação. Com Billy Crudup no papel de jornalista – ou mais especificamente Theodore H. White, que a entrevistou para a revista "Life" uma semana depois do ocorrido – temos seu lado primeira-dama durante cada resposta, precisando ser firme e não mostrar fraqueza, e também suas conversas com o padre (John Hurt) e Nancy (Greta Gerwig), onde pode sair deste papel tão difícil e ser uma mulher comum que também sofre com as perdas.
Os takes são muito bem planejados, e mesmo mudando do nada, o assunto continua o mesmo e não nos perdemos em nenhum momento. O modo como contado as lembranças da morte de Kennedy são feitas com muita delicadeza, o que nos faz sentir no lugar de Jackie no momento da bala sendo acertada na cabeça de seu marido, ao movimento de seu carro em meio a avenida.
Jackie conta muito bem a história de Jacqueline e como é difícil ter que ser forte diante das câmeras, mas que aprendeu muito com toda está tragédia, e com a musica Camelot de Richart Burton, ficamos com a frase citada por ela no filme, ¨Não se esqueça que por um breve momento brilhante havia um Camelot¨ se referindo ao seu amado.
Nota: 5/5
