Crítica | O Chamado 3
Muitos fãs do cinema de terror quando viram o anuncio de O Chamado 3 pensaram ¨Uau, mal posso esperar para ver o que vão fazer com a incrível história de Samara¨, pois é, era realmente melhor ficar sem saber.
Depois de 12 anos da estreia americana de O Chamado – adaptado do horror japonês – temos o retorno de Samara e seus 7 dias para a morte. É impossível ver alguém hoje que não conheça sua história, mas isso não significa que precise estragar um grande filme para apresentar para o novo publico.
Dessa vez temos Gabriel (Johnny Galecki), um professor de universidade, que após assistir a fita desconhecida que mata pessoas, começa seu estudo pra descobrir o que seria ela e como reverter as consequências ao assisti-la. Com alunos, ele começa um rede em que várias pessoas são convencidas a assistir a novas cópias da fita, para livrar outras tantas pessoas da maldição dos sete dias.
Os protagonistas Julia (Matilda Lutz) e Holt (Alex Roe) conseguem ser os mais irritantes e imbecis do mundo, já que não sabem nem carregar um celular no bolso direito. Resolvendo tudo de forma que o telespectador não entende nada, já que não ocorre nem uma explicação ao menos – e ainda dizem que entender Donnie Darko é difícil – mas com certeza isso é pior.
Mesmo com uma história simples e já conhecida, surgem novas duvidas que não são respondidas e acontecimentos sobre a história de Samara que são muito interessantes, mas que parece se perder algumas vezes, já que algumas vezes não sabemos se estão falando sobre ela ou sua mãe Evelyn. Não sabemos também se assistimos uma continuação de O Chamado ou um filme satírico como Todo Mundo em Pânico.
O Chamado 3 tinha muito potencial, um roteiro interessante, mas com erros de alguns atores e grandes falhas na execução de efeitos – Samara computadorizada – e falta de explicações, podemos gostar do filme por apenas uma cena em particular e pela fato de render algumas boas risadas, mas está longe de ser um terror bom e que nos faça sentir o mesmo do horror de 2002.
Nota: 2/5