Crítica | Resident Evil 6: O Capítulo Final
Quem não gosta de Resident Evil ¿ Com uma saga incrível nos games que começou em 1996 e que vem até os dias de hoje, com continuações e até mesmo remasterização para consoles da nova geração. Mas no cinema o sucesso nem sempre foi o mesmo, pelo menos para os amantes do game e grandes fãs da história mais incrível de zumbis já criada.
Resident Evil 6: O Capítulo Final retorna as telas de cinema, com Alice (Milla Jovovich) coberta de sangue e zumbis sempre há sua volta, mas desta vez com a essência de Resident que tinha se perdido no segundo filme da franquia. Com muitas cenas filmadas a noite e planos fechados, sentimos a claustrofobia dos corredores muito fechados e como o fim realmente esta próximo.
Paul W.S. Anderson finalmente deve ter pesquisado o que o publico queria, escutou os fãs da franquia, nos transportando para Washington, totalmente tomada pelo mundo pós-apocaliptico, com apenas zumbis nas ruas e o centro de tudo, a Colmeia da Umbrella, que recebe Alice da forma mais esperada possível, com grandes labirintos e a preparação do enceramento da saga.
Mesmo com seus sustos previsíveis no escuro, Anderson soube usar a sujeira e câmera muito bem a seu favor. Com uma sequencia de cenas de ação, luta e sangue, sentimos um ¨orgasmo¨ nunca sentido em outros Residents. Com grandes viradas de câmera nas lutas, cenas rápidas no escuro, poeira subindo por causa dos carros e sangue seco por todo lugar, nos sentimos ainda mais em casa.
Mesmo a franquia Resident Evil não sendo perfeita nas telas, o final vai nos deixar com um grande sorriso ao sair da sessão, já que o grande prometido foi entregue, dando um longa final merecido para Jovovich, que faz uma personagem feminina tão incrível e forte no cinema de ação\terror, estimulando cada vez mais mulheres a gostar do gênero.
Resident Evil 6: O Capitulo Final, o longa que foi sempre ladeira abaixo, conseguiu se segurar no galho e subir para dar um grande final para os fãs.
Nota: 4\5