Crítica | La La Land - Cantando Estações
Damien Chazelle fez um trabalho incrível com Whiplash - Em Busca da Perfeição, e muitos críticos acharam que talvez ele fosse ser o diretor jovem com apenas um sucesso, mas La La Land – Cantando Estações está ai para mostrar que eles estavam errados.
Com sua cena inicial de praticamente 10 minutos, vemos um engarrafamento em um viaduto e do nada as pessoas saem do carro e começam a dançar e cantar, fazendo uma certa referencia a época de ouro dos musicas. Em seguida o fluxo começa a andar e todos entram de novo em seus carros. Mostrando que a vida é quase como um engarrafamento, que mesmo vários em sua frente, algum momento vai chegar sua hora.
Com a personagem Mia (Emma Stone), uma barista de um grande estúdio, aproveita as deixas para fazer testes, mas sempre acaba levando bomba. Enquanto Sebastian (Ryan Gosling) trabalha como pianista em um restaurante e sonha em abrir uma boate de jazz, sua grande paixão. O caminho dos dois acaba se cruzando e mostrando o sonho de ambos de crescer e o amor adolescente.
Com grandes referencias da era ouro dos musicas de novo, temos cartazes de grandes filmes da época, pinturas e até mesmo pelas suas roupas poderíamos achar que se passa nos anos 60, mas são essas pequenas referencias que fazem a diferença.
Chazelle usa tudo o que é possível do cinema em seu longa, ainda mais na hora de mostrar o relacionamento de Mia e Sebastian, nos vemos todas as etapas do amor, entrando no desconhecido, primeiro encontro, primeiro beijo e como ele vai avançando, e também tratando de forma sutil os conflitos.
La La Land – Cantando Estações nos trás um sentimento de nostalgia e alegria, e como devemos sempre correr atrás de nossos sonhos, e não deixar que nada nos atinja. E que musicas ainda podem fazer muito sucesso nos dias de hoje, contando uma bela história de amor.
Nota: 5\5