Crítica | Animais Noturnos
O aclamado diretor Tom Ford em seu segundo filme já produzido mostrou que sabe criar um belo filme, e aplaudimos de pé o que é feito em Animais Noturnos.
Ford deixa o ambiente do filme de forma impecável, lembrando um pouco de Kubrick até com algumas cores e bastante branco. O filme começa de um jeito bizarro, com a exposição de lideres de torcida obesas mórbidas nuas e que chegam ao seu leito de morte.
Mas o filme não se trata somente de estética , Animais Noturnos fala alem disso. Com uma adaptação do romance Tony and Susan de Austin Wright, Ford nos apresenta um universo tenso, perturbador mas ao mesmo tempo simples e violento.
Nos acompanhamos uma mulher de meia-idade (Amy Adams), trabalha em uma galeria de arte bem sucedida, e neste tempo que sua carreira está La no alto ela vive as incertezas de seu casamento perfeito. Após um pacote de seu ex-marido (Jake Gyllenhaal), um romance escrito por ele para ela, começas a ver a volta ao passado da personagem e o conflito de incertezas.
Com o presente, passado e a história de seu livro em dinâmica conjunta, nada fica confuso e explica bem a história vivida por Adams e Gyllenhaal, puxando grandes momentos para atuação de ambos e também de Aaron Taylor-Johnson e Michael Shannon.
Animais Noturnos discuti traição, vingança e como coisas que fazemos no passado podem retornar de uma forma que não esperamos, e com isso Ford mostra que é um gênio não só apenas no design, mas sim no produto como um todo.
Nota: 5\5