Review | The OA
Muitos diretores e roteiristas hoje tentam agir de forma "cult" e diferentona na hora de produzir um filme ou série, como temos hoje Zal Batmanglij, que é roteirista e diretor e Brit Marling, também roteirista e atriz, que andam sempre trabalhando juntos na criação do desconhecido.
Em sua terceira colaboração juntos agora para o Netflix, The OA mostra muito bem o acreditar ou não, em mostrar cada um de seus personagens e suas crenças, temos uma série de ficção que sabe o que quer mostrar ao telespectador, mas que as vezes pode deixar as coisas um pouco confusas.
A série segue com a personagem Prairie (Brit Marling), uma garota cega que desapareceu e inesperadamente retorna com sua visão recuperada. Ela relata como teria desaparecido e como teria perdido e recuperado sua visão, juntando um grupo de 5 pessoas; o badboy Steve (Patrick Gibson), o tranquilo Jesse (Brendan Meyer), French (Brandon Perea), o transexual Buck (Ian Alexander) e a professora Betty (Phyllis Smith).
As duvidas que o grupo tem e o telespectador são as mesmas, de como tudo aquilo que Prairie está contando faz sentido, e também como pode ser verdade. Misturando a religião e as crenças de cada um deles, ao mesmo tempo ouvindo e questionando para tentar entender.
Com os personagens muito bem desenvolvidos e uma história que faz você querer continuar assistindo para saber como tudo aconteceu, The OA veio para dar um up no catalogo da Netflix. O único problema é que em algumas passagens e explicações acabam ficando sem sentido e deixa quem assiste as vezes com mais duvidas ainda. Agora só resta esperar por uma segunda temporada, para que coisas que ainda não foram citadas da forma correta, sejam ajustadas e mostrar qual foi o impacto de OA na vida de cada personagem do grupo.
Nota: 4,5\5