Crítica | Ouija: Origem do Mal
Todos os filmes de terror hoje são muito semelhantes. Com mesma trama, assunto tratado e finalização, com tudo acabando feliz e sorrindo. Mas em Ouija: Origem do Mal encontramos algo um pouco diferente.
Uma família em que são apenas a mãe Alice (Elizabeth Reaser) e suas duas filhas Lina (Annalise Basso) e Doris (Lulu Wilson), que após o falecimento de seu marido para conseguir pagar as contas trabalha como médium farsante e decide comprar um tabuleiro ouija para suas sessões, o que acaba atraindo os espíritos ruins que viveram na casa.
Uma sinopse muito comum, que qualquer filme de terror hoje em dia possui, e mesmo com o efeito do espírito sendo horrível, o cuidado que eles tomam na hora da possessão é fantástico, deixando o personagem com uma aparência assustadora, no qual você sente medo de olhar por muito tempo.
O desenvolvimento de alguns personagens, como o do padre Tom (Henry Thomas) acaba deixando a desejar, mas ele salva fazendo uma ótima atuação, e do personagem Mikey (Parker Mack) , o romance de Lina, que parece sempre estar perdido na trama e que não traz nada de novo, apenas mais um que vai morrer.
Ouija: Origem do Mal acaba de uma forma muito interessante e até diferente de outros filmes do mesmo gênero por aí, e não diria feliz, e que acaba surpreendendo. Um filme que mesmo com seus pequenos erros muitos gostariam, pelo medo que uma criança possuída pode dar.