Crítica | 12 Horas Para Sobreviver - O Ano da Eleição
Hoje em dia é muito difícil conseguir manter uma franquia, já que muitos podem custar milhões de dólares, mas isto é muito diferente quando se trata da série The Purge (Uma Noite de Crime - no Brasil), que é produzido com baixo custo e nos apresenta uma proposta diferente. Mas já em seu terceiro filme da franquia nomeado de 12 Horas Para Sobreviver - O Ano da Eleição, podemos ver que nem sempre é tão bom fazer continuações.
Com o protagonista Leo Barnes (Frank Grillo), que aparece também em Uma Noite de Crime: Anarquia, retornando para ser o segurança a uma candidata a presidente dos EUA, que tem a proposta de acabar com a noite do Expurgo, protagonizado pela grande Elizabeth Mitchell, que precisa tentar sobreviver mais 12 horas, mas agora contra seus concorrentes da corrida presidencial.
Com James DeMonaco como roteirista e diretor, sabe bem como usar o orçamento que nesse terceiro filme já é mais alto, mas que acaba pecando com medo de ultrapassar a quantia. Vemos como nos outros, pessoas usando máscaras bem trabalhadas e bem armados, porém só temos 4 grupos na rua com 5 pessoas em cada um, deixando a desejar na quantidade de pessoas e violência, que é sobre o que se trata o longa.
Muitos que esperam uma incrível produção, podem ficar tranquilos - já que filmagens, som e luz são incríveis -, mas em questão dos personagens deixa muito a desejar, pois parece que vemos um desfile de moda com os personagens de gangues fazendo pose para as câmeras, do que praticando o expurgo.
A franquia The Purge tem muita coisa boa que pode vir, mas acabou deixando um pouco a desejar em seu terceiro longa, já que não se ganha o coração dos fãs apenas com uma boa câmera, mas sim com protagonistas envolventes.