Conheça a série ‘Silicon Valley’ da HBO

Já imaginou como seria trabalhar no facebook? Ou no google? Ou criar a sua própria Startup do zero? Silicon Valley é a série que traz muitas referências do mundo corporativo, das empresas situadas no Vale do Silício.

Na sitcom, Richard (Thomas Middleditch) é um programador que desenvolve um algoritmo inovador na compreensão de arquivos. Erlich (Todd Joseph Miller) é o dono da casa, ou “incubadora”, onde vivem Richard e seus amigos, Big Head (Josh Brener), Gilfoyle (Martin Starr) e Dinesh (Kumail Nanjiani), todos com capacidades intelectuais diferentes que se complementam. Em troca da estadia, Erlich pede 10% dos lucros dos projetos que eles desenvolverem. Richard trabalha na empresa Hooli, onde o personagem Jared (Zach Woods) também trabalhava (mas acabou se juntando a equipe de Richard), e paralelo a isso desenvolve o software já citado acima junto com seus amigos, denominado ‘Pied Piper’ (ou ‘Flautista’). Enquanto buscava uma solução que parecia impossível para desenvolver o aplicativo, encontrou uma melhoria nunca antes vista na história da computação. Como resultado, ele ganha milhões de dólares de um investidor para aperfeiçoar o projeto que agora, toda equipe passa a se dedicar a isso.

Você consegue perceber a dificuldade de cada personagem para lidar com acontecimentos e desafios do mundo corporativo digital, desde a forma de como apresentar um projeto, como lidar com sócios e investidores, e até mesmo sua própria equipe.

Acredito que esta série, sim, tem a capacidade de representar os nerds e geeks da maneira mais realista possível, com situações atuais, referências a velocidade da indústria da tecnologia e personagens introvertidos, desajeitados e gênios.

A série mostra como referência a experiência do criador da série Mike Judge quando trabalhou no Vale no final dos anos 80, como engenheiro de testes para a Parallax. Pra quem não sabe, Mike é criador do desenho Beavis and Butt-head.

“Eu acho que as pessoas de tecnologia são engraçadas, estranhas, desconfortáveis, interessantes e não costumam ser retratadas como elas são”, declarou Judge ao jornal The New York Times.

Pessoalmente, estou muito curioso para saber até onde isso pode dar. A primeira temporada serviu muito para estabelecer cada personagem e as circunstâncias de desenvolver a startup, e agora, com certeza, eles irão encontrar dificuldades muito maiores, tornando talvez, a série que mais espero para 2015.